A útil e companheira mochila que tanto nos ajudou na escola
e no trabalho. Não era recomendável colocar as duas alças no mesmo ombro, para
não prejudicar a postura, mas muitos preferiam usá-la assim e ainda colocavam o
polegar nas duas alças. Era descolado e estiloso.
Houve muitas mudanças nas mochilas, ao longo dos anos, novos
materiais, personagens de filmes, histórias em quadrinhos eram licenciados e
estampavam as mochilas. Além de livros e cadernos, a mochila passou a guardar
celulares e smartphones.
Uma das ideias, anteriores a mudança do ensino médio, era o
aluno levar menos peso na mochila, para isso, usaria um tablet (fornecido pelo
estado ou município), e os livros seriam em formato digital: ebooks e epubs.
Esse problema de peso de cadernos e livros na mochila
poderia ter sido resolvido antes da era digital. Bastava ter colocado armários
com cadeado nas escolas, igual aos das escolas americanas.
Segurar celular e smartphone se tornou algo natural, faz
parte do dia a dia. Na hora de tomar um suco ou comer um sanduíche, seria bom
continuar o que se estava fazendo no celular, sem precisar colocá-lo em cima de
algum lugar.
Pensando nessa ideia de ter uma mãozinha, com um braço a
mais, nessas horas, inventaram a mochila com braço, o braço direito, aquele que
ajuda. Um braço que parece sair de dentro da mochila, bem “discreto”.
Se a mochila com braço fizer sucesso, alguém vai começar a
fabricar mangas de cores diferentes para combinar com a roupa que está sendo
usada. Duas pessoas que tenham a mochila podem se juntar e comprar uma camisa,
cada uma fica com uma manga.
No verão, uma camisa regata resolveria o problema com as
mangas. A questão é se esse braço sem a manga é parecido com o natural ou é um
braço simplificado como alguns braços de personagens de desenho animado.
Antes que me perguntem, não sei onde a mochila pode ser encontrada ou se trata-se de uma peça publicitária humorística.