A mãe, ou o pai, teve uma ideia para estimular (seria
iludir?) os filhos a comeram frutas. A maçã (pseudofruto) é muito versátil,
virou batata frita com logo na embalagem comestível e pão com “manchas” de gergelim
imaginário.
A criança diria algo do tipo: “Se eu comer o hambúrguer fake,
você me leva pra comer o verdadeiro?”. Seria justo.
Os ingredientes do hambúrguer e batata frita “frutíferos” podem
ser comprados no “fast fruit” da feira, mas são montados em casa, e a
apresentação ficou ótima. Só pelo trabalho que os pais tiveram, os filhos
deveriam comer o "fast fruit".
A foto poderia ser um lembrete para aqueles que não resistem
às tentações do fast food não se esquecerem de comer frutas e pseudofrutos.
Quando
a geladeira está cheia de comidas gostosas, mesmo o chamativo vermelho da maçã
é visto, mas esquecido rapidamente, e o foco passa a ser nos doces e salgados.
Se hambúrgueres e batatas fritas
dessem em árvores, numa realidade surreal, haveria mas verde nas cidades e uma
concorrência desleal com os pés de frutas. Existe um pão que dá em árvore, pelo
menos o nome, e seria mais adequado para fazer o hambúrguer, é a fruta-pão.
Para completar a foto, e o
conceito, faltaram os sachês de ketchup e mostarda. Claro, para combinar com as
frutas, deveriam ser calda de chocolate ou morango, já desconstruindo a
proposta totalmente saudável.
Os dois sachês doces poderiam ser
determinantes para que o “Fast Fruit” fosse aceito. A maionese poderia ser
substituída por leite condensado. Nas batatas frutas, o formato da embalagem
comestível é perfeito para derramar leite condensado.
Para completar, falta o
refrigerante, no caso, um suco, porém não poderia ser de maçã. Uma Coca-Ki (suco
de caqui) ou uma “Pepessego” (suco de pêssego).
Todos os chocólatras, quando
crianças, já sentiram a decepção de comer o caqui-chocolate, claro, não tinha
gosto nenhum de chocolate.
Para acabar com esse trauma, os fabricantes de
chocolate deveriam lançar um chocolate em formato de caqui, seria uma doce
vingança.
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