O primeiro episódio da nova temporada sempre é uma
expectativa. Alguns evitam a todo custo o spoiler (informações reveladas sobre
o conteúdo de uma série, livro ou filme, que estragam a surpresa de quem ainda
não assistiu).
Por vezes, o spoiler vira Trending Topic (assunto mais
comentado) no Twitter , e o desfecho daquela personagem que você simpatizava já
foi revelado: #RIP FULANA DE TAL. Você achava que ela ficaria até o último
episódio da nova temporada, contudo, já no primeiro, ela morre.
Você pode ficar sabendo que o novo episódio já está
disponível toda semana, por e-mail, por anúncios em formato de banner ou,
simplesmente, logando e navegando pelo catálogo do serviço de streaming da
Netflix, por exemplo.
A ansiedade e curiosidade sobre o novo episódio da nova
temporada já é uma boa notícia, a série não foi cancelada. Será que haverá
mudanças drásticas ou viradas nesse primeiro episódio da nova temporada ou vai
começar calmamente: “Anteriormente, em...”
Sobre as maratonas (assistir várias temporadas em seguida ou
numa semana), cada um deve ter sua receita: alucinadamente, quase uma overdose
de temporadas, ou em doses homeopáticas. A reclamação é que falta tempo para
pôr as séries em dias.
Antigamente, as emissoras de tv aberta não tinham respeito
pelos telespectadores (algumas continuam não tendo...), elas mudavam os
horários das séries, na grade da programação, do jeito que queriam, não
compravam o direito de exibição das novas temporadas. Os telespectadores ficavam
sentados na poltrona, no vácuo.
Sem contar quando você começava a assistir uma série numa
emissora, acostumava com a dublagem, com as vozes das personagens, então a
outra emissora comprava os direitos da nova temporada e contratava uma nova
empresa de dublagem. Era muito ridículo, ainda é...
Você gostava das séries e seriados, porém as emissoras as esquartejam
na grade da programação e sumiam com elas, sem dar explicação, puro
desrespeito. O público que assistia novela era tratado de um jeito, o que
acompanhava séries, de outro.
Os dias do espectador passivo terminaram faz tempo, e as
emissoras abertas só faltam implorar por audiência. Eu não acompanho nenhuma
série pela TV aberta. Você pode achar que isso é uma vingança, mas é apenas um
internauta fazendo sua própria grade de programação.
As smart Tvs (LG*, entre outras) com abas para Netflix*, Youtube e acesso à
internet estão aí para ficar. Assistir TV aberta é a última das opções. Jornais
tendenciosos, apresentadores que pensam que são engraçados e descolados, mas
são chatos e artificiais. Tem apresentador que não tem time para humorista,
muito menos vocação.
Hoje, é normal se informar sobre uma notícia em várias
fontes pela internet. Sim, fontes
duvidosas e tendenciosas também existem na web, mas se tem a opção de navegar,
buscar, pesquisar, filtrar, discernir, avaliar.
Foi muito desrespeito analógico, agora, recebem de volta a
indiferença digital dos internautas ex-espectadores. A sessão da tarde não tem
mais a magia das décadas anteriores, filmes mutilados, a sensação que se tem é
que ela incomoda a grade da programação.
Ótimos filmes que marcaram época passaram de
tarde, à noite também. Num dia frio e chuvoso de inverno, faltando na escola,
por causa da gripe, era uma ótima opção.*Este conteúdo não é patrocinado. Eu citei a marca de TV e o serviço de streaming por estar muito satisfeito com ambos. Se um dia em vier a veicular posts patrocinados, deixarei isso claro.
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