Este
é o trabalho do escritor e ilustrador: Jim Benton. Enquanto ele trabalhava como
designer, numa loja de camisetas, fazia ilustrações para revistas e jornais. A
revista People, em 1989, considerou-o como: Cartunista Mais Visionário Na
América. Entre personagens, ilustrações e cartuns, destacam-se os livros da
série: “Querido Diário Otário”. A tirinha de Jim Benton acelera e faz referência
à evolução das espécies, mutação, no cenário de duas criaturas aquáticas. O consumo de carne
animal também está presente na tirinha, embora não seja o foco. Por incrível que possa parecer, carne artificial está sendo produzida, o hambúrguer artificial holandês, sintetizada
em laboratório, músculos e gorduras são cultivados por meio de células-tronco.
O professor Mark Post, dos laboratórios da Universidade de Maastric, está à
frente do projeto da carne artificial e acredita que ela estará disponível ao
público em 5 anos. Esta novidade deve revolucionar a indústria alimentícia, e a
ideia de se consumir carne sem animais serem sacrificados, que parecia tão
impossível como fazer omeletes sem quebrar os ovos, fará a maioria das pessoas
procurar a carne artificial. Que bom seria, daqui a 5 anos, todo tipo de carne
ser artificial, sem animais mortos. A ideia dos cientistas é usar a impressora
3-D para “imprimir” a carne em diversos formatos. Parece que veremos, daqui
alguns anos, algo que lembrará o sintetizador de alimentos da Enterprise,
Jornada Nas Estrelas, Star Trek, claro, não exatamente, mas, um dia, chegaremos lá. Esta
tirinha de Jim Benton poderia ser usada também numa palestra para microempreendedores individuais, microempresários, grandes, médias e pequenas empresas.
Quem não evolui, não se adapta às novas tecnologias, não se reinventa, não
inventa algo original e revolucionário será devorado pela concorrência predatória
ou destruído pela falência. O peixe que vira alimento vê algo impressionante
acontecendo diante dos olhos, mas ele vacila a maior parte do tempo, quando “pensa”
na possibilidade de sair da zona de conforto para explorar um mundo novo,
repleto de possibilidades, já é tarde demais. Poderíamos ainda interpretar como
uma mudança de profissão ou carreira. É claro que a tirinha acelera a evolução
em milhões de anos, metaforicamente, poderia ser a busca de evoluir,
mentalmente, entender o processo querer e conseguir evoluir. Todos querem
melhorar, evoluir, mas por que alguns conseguem, e outros não? Esta
“catalisação”, superaceleração tragicômica da evolução das espécies, feita pelo ilustrador
da tirinha, foi muito bem bolada e com múltiplas interpretações.
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