Houve
uma época, em plena guerra fria, que pessoas construíram bunkers, onde
guardavam alimentos enlatados, água e provisões, caso houvesse uma guerra
nuclear, elas tentariam sobreviver nesse abrigo subterrâneo, esperando terminar
o inverno nuclear. Ainda hoje, algumas pessoas mantêm abrigos subterrâneos e
estocam comida, temendo alguma catástrofe mundial ou mesmo o fim dos tempos.
Existem até rotas de fuga e onde se encontrarem, caso haja uma catástrofe,
pânico geral. Alguns vivem como se um
apocalipse zumbi, realmente, pudesse ocorrer num futuro. Essas pessoas serão
chamadas de pessimistas, loucas e apocalípticas. Num hipotético cenário como
esse, ou outra catástrofe, a sociedade como é conhecida deixa de existir, sem
as instituições funcionando, sem o poder de polícia do Estado, sem comércios,
indústrias, os humanos que sobrevivessem, teriam exacerbados seus mais
primitivos instintos. O da sobrevivência, por exemplo, é um que ficaria
aflorado. Viver num mundo assim, faria o egoísmo ficar muito mais evidente do
que é hoje. O problema da alimentação, sem dúvida, é primordial, mas sem
fábricas e indústrias produzindo itens básicos de higiene, quem tivesse um
grande estoque de papel higiênico estaria garantido. Pode ter sido esse o
pensamento da vovó da foto do post, em sua fortaleza inexpugnável, ela ostenta
uma pilha de papel higiênico. Particularmente, não acredito que ela seja
colecionadora de rolos de papel higiênico, bom, existe gosto e coleção para
quase tudo. Se não bastasse a pilha de papel higiênico atrás, ela veste um modelito branco e
segura um rolo, com um pedaço desenrolado, como uma verdadeira garota
propaganda. Não acredito que seja um lançamento de uma nova marca de papel
higiênico revolucionário, mas que ela está estocando, está. Não se pode descartar que seja uma
campanha para doar papel higiênico, não parece que ela queria estocar papel
higiênico para especular no preço. Quem sabe um grande trauma envolvendo papel
higiênico, ou a falta dele, como Scarlett O'Hara, E o Vento Levou, que disse:
“... Eu nunca mais passarei fome!”, a vovó poderia dizer: “...Eu nunca mais
ficarei sem papel higiênico!”. Por gerações, ela nunca precisará chamar o
Alfredo. Essa foto me pareceu familiar, logo lembrei onde vi algo similar,
parece o Coronel Jesse Marcel, segurando os restos de um balão meteorológico,
que, dias antes, tinha sido anunciado como os restos de uma nave espacial
alienígena, que estavam em poder das forças armadas dos Estados Unidos. A impressão que tenho, tal como a foto do Caso Roswell, é que ela
está sendo orientada a fazer a pose, não que seja contra a vontade dela, mas
está muito forçado. Quem sabe..., ela é uma viajante do tempo, no futuro,
aconteceu algo com o papel higiênico, ou algum rolo de papel higiênico tenha
causado um desastre mundial. A vovó voltou no tempo para levar centenas de rolo
para o futuro, onde o papel higiênico, por algum motivo, bem óbvio, está sendo
muito necessitado.
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