Andar na Lua, nosso satélite natural, foi privilégio de poucos seres humanos. Coube ao astronauta, Neil Armstrong, a bordo
da Apollo 11, em 20 de julho de 1969, ser o primeiro da espécie humana a pisar na
superfície da Lua. Ele disse a célebre frase: “É um pequeno passo para o homem,
mas um grande salto para a humanidade”. Edwin “Buzz” Aldrin foi o segundo a
pisar na superfície Lunar, havia boatos de que ele fazia campanha, nos
bastidores, para ser o primeiro a pisar na Lua. O terceiro tripulante, Michael
Collins, por ser piloto comandante do módulo lunar, ficou longe dessa disputa. A
escolha de Armstrong teria sido devido
ao design do módulo da Eagle, a abertura lateral da escotilha dava livre acesso
à saída de Armstrong, enquanto Aldrin teria que se movimentar num espaço muito
reduzido, para poder ser o primeiro. Além dessa explicação, Armstrong era o
tripulante com mais experiência, chegou ao projeto em 1962, Aldrin um ano
depois. Há ainda outra explicação, relacionada ao ego, mas é apenas cogitação. Apesar do
gigantesco salto para humanidade (GPS, micro-ondas, código de barras, teflon da
nossa frigideira, velcro das roupas, etc, surgiram a partir de pesquisas espaciais) da
conquista inacreditável, mas algumas lições não foram bem assimiladas e elas
deixam claro os defeitos humanos, por exemplo, a importância dada ao primeiro a
fazer algo, ficou evidente, quase ninguém se lembra do segundo astronauta a pisar na Lua, e o pior,
Michael Collins, que não pôde andar na superfície da Lua, por questões
técnicas, falta de combustível, e riscos desnecessário à missão, e um
procedimento sem sentido, que poderia terminar em tragédia. Collins foi até chamado, injustamente, de: o
astronauta esquecido. Sendo que a
integração entre os três, e o trabalho em equipe foram os responsáveis pela
maior façanha do ser humano. Sim, eram norte-americanos, mas, fora da Terra,
representavam a nossa espécie, a humana. Ainda hoje, muitos não acreditam nesse feito extraordinário,
mas a águia pousou, aterrissou, alunou. Os
próprios russos, que eram os mais interessados em descobrir qualquer possível
fraude, aceitaram com honra a derrota na corrida espacial. Convém lembrar que
os soviéticos saíram na frente, na corrida espacial, lançando o primeiro
satélite artificial que orbitou ao redor da Terra, o Sputnik, e o cosmonauta
soviético, Yuri Gagarin, foi primeiro
ser humano a orbitar a Terra, o primeiro ser humano no espaço. Ele disse a
famosa frase: “A Terra é Azul”. A prova
mais cabal, incontestável, que a espécie humana esteve na Lua, foi um refletor
de raios laser, espelhos refletores, com o qual foi possível medir com exatidão
a distância Terra – Lua. Através de um raio laser emitido da Terra, esse dispositivo refletor é atingido, sendo
possível o cálculo. Ele foi deixado na
Lua pelos astronautas. Se os teóricos da
conspiração não aceitam que o ser humano pisou e andou na Lua, alguém deixou
esse dispositivo lá. Graças a ele, descobriu-se que a Lua está se afastando da
Terra, quase 4 centímetros por ano. É verdade que a NASA parou de enviar
missões tripuladas à superfície da Lua, e esse fato deu fôlego a outras teorias
conspiratórias. Não só os primeiros astronautas, mas outros, de missões
posteriores da Apollo, teriam visto coisas desconcertantes por lá, OVNIS, luzes
estranhas. As missões teriam sido monitoradas por inteligências extraterrestres.
Tanto transmissões, como centenas de fotos, teriam sido censuradas e manipuladas pela agência espacial, fotos de
satélites mostrando restos de construções e máquinas de mineração não humanas. Os
rumores vão ainda mais longe, “eles” teriam intimado o ser humano a não voltar
mais à Lua. A redução das missões Apollo, até a suspensão das missões
tripuladas para “passear” na Lua, foram estratégicas, para não causar pânico. Apesar de objetos não identificados terem sido
registrados, e explicações óticas terem sido dadas, essa teoria conspiratória
da presença de vestígios alienígenas na Lua é curiosa, polêmica e até pode ser pura
ficção científica. A Lua sempre exercerá
um fascínio sobre o ser humano, poetas, boêmios, notívagos, casais apaixonados. Ela influencia as marés. Influencia
lendas urbanas, basta lembrar-se da famosa frase: “Em noites de Lua cheia...” Para
quem não teve a oportunidade de pisar na Lua, ou de segurar uma rocha lunar, há
um colchonete Lua, pode-se não só pisar, como sentar e deitar. O que Armstrong
disse sobre a superfície da Lua, pode ser dito em relação ao colchonete: “E a
superfície é fina e macia”.
Comentários