Quem tatuaria fórmulas matemáticas nos braços.
Coincidentemente, as mesmas que cairão na prova, mesmo que fossem as tatuagens
temporárias em henna. Ainda assim, ninguém poderia ser proibido de tatuá-las.
Para resolver esse dilema só existe um jeito, fazer a prova de camisa de manga
comprida. Colar na prova, passar cola são atitudes que colocam em foco a
relação aluno professor e, acima de tudo, a honestidade do aluno. De um lado, o aluno que não estudou, que, pela lei do
menor esforço, quer se dar bem, ser mais esperto, colocando os que estudaram em
desvantagem, do outro lado, o professor, que, por uma questão de honra e ética,
e em respeito aos outros alunos, deve evitar que a cola aconteça e puni-la se pegar acontecendo. Não que os alunos se esqueçam, mas todo
professor já foi aluno, eles sabem todos os truques e artimanhas, pois já
estiveram sentados nas mesmas carteiras que os alunos estão e viram as mesmas coisas. O primeiro grande
erro de quem cola, é achar que esta enganando o professor, no fundo, engana a
si mesmo, é igual receber uma medalha, depois de usar anabolizante esteroide, é
pendurar sua vergonha e desonra no pescoço, na frente dos seus colegas de classe. Todos que já estudaram ou estudam
sabem como é, no dia prova, os coladores inventam todos os meios possíveis e
imagináveis para colar, lembro-me de um
conhecido da escola, que estudava noutra classe, ele inventou um
pergaminho que era puxado com elásticos, por debaixo da carteira, depois que
ele colava, ou o professor se aproximava, ele soltava o pergaminho com a cola
que se enrolava toda no fundo da carteira. Se o professor ou professora enfiasse a mão, não
acharia folha de cola alguma, ela estava toda enrolada bem no fundo da
carteira. Talvez, o tempo que ele gastou bolando esse dispositivo, se tivesse
usado para estudar, teria tirado a mesma nota, honestamente. Estranhamente, no dia prova, algumas meninas
iam de minissaia, claro, escreviam a cola na própria pele, na coxa, com caneta esferográfica ou de ponto porosa. Como a tinta de caneta borra ou sai
com o suor natural da pele, faziam isso no fundo da classe ou no banheiro da
escola, ou seja, para a cola aguentar até a hora da prova, tinha que ser feita pouco antes da prova. Quem não se lembra ou sente até hoje aquela TPP (Tensão Pré-Prova). Aquele clima tenso, antes da aula que será a prova, todos só falam da prova, ficam revisando a matéria, às pressas, estão preocupados, há aquele clima no ar. É muito melhor tirar uma nota medíocre, com o
próprio esforço, do que um B ou 9 colando. Realmente, é muito vergonhoso ver um
colega de classe, quando o professor o pega colando, recolhe a prova é já dá a
nota na hora, a nota mais baixa existente. A cola evoluiu junto com a tecnologia, em concursos
públicos e vestibulares, a cola eletrônica tem sido detectada e reprimida, com
pontos eletrônicos cada vez menores, os caladores modernos usam tecnologia de
comunicação de espionagem para tentar se dar bem. É provável que chegue um dia
que as instituições terão que usar dispositivos eletrônicos para detectar se
existem algum microponto capaz de receber cola ou contratar vários otorrinolaringologistas,
para examinar o ouvido dos candidatos.
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