Há relatos de pessoas que têm um mesmo pesadelo recorrente,
que pode durar por um período, e, às
vezes, acompanhá-las por toda a vida. Estar à beira de um precipício,
segurando-se apenas por uma mão, enquanto pede ajuda para alguém, é um clássico
dentre os pesadelos recorrentes que envolvem: perseguições; tentar correr e não
sair do lugar; acidentes de carro; falecimento de alguém bem próximo, entre
muitos outros. Sonhar que se está caindo ou num lugar bem alto, precisando
subir ou descer um penhasco, o resultado é uma noite mal dormida e um
esgotamento mental ao acordar. Sem contar acordar no meio da noite ou do dia
(se for um notívago), devido a um terrível pesadelo. As explicações e causas
desses pesadelos recorrentes podem ser buscadas na psicologia, traumas,
inseguranças, o enevoado subconsciente, a simbologia, nessa tentativa de
compreender e, principalmente, livrar-se
desses pesadelos, um longo caminho pode ser percorrido. Desde o pai da psicanálise, Sigmund Freud, que
se preocupou na abordagem científica do
tema, passando pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, entre outros renomados,
os sonhos sempre despertaram muito interesse. Não se pode esquecer que o
pesadelo nada mais é do que um sonho ruim, e o processo de sonhar que ocorre no
sono REM (abreviação em inglês para movimento rápido dos olhos) é estudado há anos. Nessa busca pela tentativa de compreensão, as pessoas, mesmo num sentido
lúdico ou de curiosidade, tentam descobrir o significado dos sonhos, buscando
em livros, publicações e sites que os interpretam. Os chamados sonhos
premonitórios têm incomodado muitas pessoas, como saber se é apenas uma
simbologia ou se de algum modo, “acessam” o futuro. Como a mente científica faz
essas concessões para lidar com os sonhos que seriam considerados
premonitórios. Pode ser só um sonho simbólico, alguém estava preocupado com a viagem de um
parente, pois as estradas são perigosas, logo sonhou que ele morreu num
acidente de carro. De qualquer forma, a pessoa que sonhou sente um terrível
incômodo, caso o sonho ruim aconteça, ela pode mesmo se sentir culpada pelo
resto da vida, mesmo sendo uma culpa irracional. Só existe um meio de lidar com isso, é contar o sonho ruim para
a pessoa, é tirado um grande peso das costas de quem sonhou, a pessoa é avisada
e pode tomar até mais cuidado do que tomaria normalmente, viajar ou não fica
uma decisão dela, de acordo com as crenças que ela tiver. Se todos os voos
fossem cancelados porque alguém teve um sonho premonitório, a aviação teria um
grande prejuízo anual. Nesses casos, o máximo que se pode fazer é uma escolha própria, embarcar ou não, e avisar
algum amigo que esteja no mesmo voo. Se Júlio Rasec , tecladista dos Mamonas
Assassinas, tivesse dado atenção ao sonho que teve, nas palavras dele: "Esta
noite eu sonhei com um negócio assim... Parecia que o avião caía...". Ele
disse isso para a câmera, estava angustiado. Se ele tivesse seguido a intuição,
o sexto sentido, seja lá como isso possa ser chamado, estariam todos do grupo
vivos. O que se pode supor é que, apesar de eles terem viajado muito, essa
teria sido a primeira vez que Júlio Rasec teve esse pesadelo, pela reação dele, no vídeo, é possível notar a preocupação e seriedade, algo o incomodava muito. Depois de 12
horas desse registro gravado, o Learjet, com o grupo e o piloto, chocou-se contra a Serra
da Cantareira, todos morreram. Seria possível que, inconscientemente, acessássemos informações
do “futuro”. Um potencial mental, pensamento
“quântico”. “Lembranças Quânticas do Meu
Futuro”. Seria um bom título de livro de ficção científica, agora só falta o
enredo. Isso responderia a pergunta de Stephen
Hawking , por que ele conseguia lembrar do passado, mas não “lembrar” do
futuro. Para encerrar o post, existe uma
ilusão de ótica na foto do post, envolvendo matemática e sombra.
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