A União Soviética ainda existia, assim como as duas
Alemanhas, a guerra fria ainda estava
descongelando, quando, em 1984, o engenheiro de computação russo, Alexey
Pajitnov, desenvolveu e programou o Tetris. Os blocos vêm caindo, sempre com
quatro segmentos em cada bloco ou peça. A inspiração veio do quebra-cabeça grego,
feito de madeira, conhecido como Pentominoes ou Pantominó. No jogo de computador criado por Alexey, as
peças vêm caindo e precisam ser acomodadas do melhor jeito, podem ser
rotacionadas enquanto caem, cada vez que uma que uma linha horizontal é completada, desaparece, dependendo, até 3 ou 4 linhas de
uma vez, é o que está prestes a acontecer na foto do post, tanto linhas mais
abaixo com a primeira podem desaparecer. Conforme o jogo progride, os blocos vem caindo mais depressa, caso as peças não sejam colocadas
adequadamente, vão se acumulando até o topo, e o jogador perde. Desde computadores, consoles de videogames, e
no antigo Game Boy, o Tetris popularizou-se pelo mundo, ainda mais depois de ter
sido baixado milhões de vezes nos dispositivos
móveis de última geração e jogado em redes sociais. Embora a legenda da foto do
post seja muito pessimista e desmotivacional, não que ela não seja verdade em
alguns casos. Para amenizar esse pessimismo, segundo pesquisadores da Universidade
de Oxford, o jogo Tetris ajuda reduzir os flashbacks em casos de estresse pós-traumático.
Se o Rambo tivesse jogado Tetris, seria bem provável que não tivesse acontecido
aquele estrago na cidadezinha pacata. Na verdade, se não tivesse havido abuso
de autoridade, por parte do Xerife, nada
daquilo teria acontecido. Rambo foi injustiçado e perseguido, mas o assunto é o
Tetris. Essa minha associação é devido ao conflito do Vietnã ter sido
consequência da guerra fria entre as superpotências, onde a ex-União Soviética
apoiava os comunistas guerrilheiros, os Vietcongues, do Vietnã do Norte, e os
Estado Unidos apoiavam o Vietnã do Sul, capitalista. É preciso fazer uma
ressalva sobre esse estudo britânico a respeito do estresse pós-traumático e os
flashbacks, segundo outro pesquisador, o estresse pós-traumático simulado em
laboratório, que consistia em exibir imagens perturbadoras de ferimentos para
os voluntários do estudo, é diferente do estresse pós-traumático experimentado
fora do laboratório. Seria interessante que voluntários com estresse
pós-traumático “real” jogassem o Tetris e fossem acompanhados , em longo prazo,
para constatar que houve diminuição no número de flashbacks, seja como for, o
joguinho é muito divertido, viciante, uma higiene mental.
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