A máquina de Raios-X, invenção do
físico alemão: Wilhelm Conrad Röntgen.
Desde sua invenção, em 1895, até hoje, continua beneficiando milhões de
pessoas, é impossível calcular o número
de pessoas que se beneficiaram com essa invenção que revolucionou a medicina.
Foi eleita pelos britânicos como a melhor invenção de todos os tempos. Röntgen batizou esse misterioso raio, provisoriamente, de Raio-X, claro, o X é a mais famosa das incógnitas matemáticas. Embora muitos
começassem a substituir o X dos raios pelo sobrenome Röntgen, Raios-Röntgen, ele
próprio preferia que os Raios continuassem sendo chamados de X. Com
todos os avanços nos aparelhos de diagnóstico por ressonância magnética, o
aparelho de Raio-X continua imprescindível em todos os hospitais. Sua ausência,
nos hospitais, ou quebra, é prontamente
notada e reclamada: “Não tem Raio-X”. A fama do Raio-X é tanta que, comumente, os substantivos masculino e feminino: máquina e aparelho são esquecidos. Sem se esquecer da radiologia odontológica, também muito importante. A atuação dos tecnólogos
radiologistas não está restrita somente a medicina, eles atuam na área de
engenharia e industrial. Quanto a foto
do post, como os radiologistas tiram a selfie, se eles fossem funcionários públicos estariam
exonerados, se fossem de um hospital
particular, demitidos. Não que seja errado tirar uma selfie do local de
trabalho, no horário de almoço, na verdade, cada empresa tem sua política interna de privacidade, quanto ao ambiente de trabalho, por exemplo, tirar uma selfie na Área 51 deve ser quase impossível. O problema, no caso da foto do post, é usar equipamento de Raio-X, público ou particular, para
fazer uma selfie. A “fotografia dos ossos”, não traz o nome dos participantes
da selfie, prudentemente, para evitar represálias, demissões e exonerações. Para quem pensava que seria difícil inovar em termos de selfie, essa se mostra
muito original. Provavelmente, uma das primeiras, talvez, a primeira, selfie
Raio-X da história. Embora a selfie sirva para personalizar a imagem nas redes
sociais ou bio (biografia), preencher o lugar destinado ao avatar de maneira
pessoal, marcante, única, original, muitas vezes, até exibicionista mesmo, desse “eu”
internético. Será que temos um alter ego internético?. Um outro “nós” exclusivo
e diferente, especificamente, para a internet?. Essa foto do post é uma selfie
anônima, ironicamente, contradiz a ideia da selfie os crânios são desconhecidos, anônimos, embora suponhamos que foi tirada num hospital, não se pode determinar em qual foi. O que a fez
extraordinariamente original foi a ênfase na atividade profissional dos
integrantes da foto: tecnólogos de radiologia, ou seja, radiologistas.
Independentemente do contexto da foto, seja uma campanha publicitária ou para
qualquer outro objetivo, sem dúvida, foi muito original. Uma selfie, literalmente, até o osso.
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