Esse é o trabalho de John Atkinson. Ele faz uma analogia
entre um animal de estimação, no caso o cachorro, e a internet, realmente, é
muito interessante, pensei em traduzir o título para Dognet, mas todos estão
familiarizados com os termos internet e pet (animação de estimação), por isso
resolvi deixar o título original. Os motores de busca como sendo as patas de
busca; o abanar o rabo, quando o cão gosta de algo, sendo os favoritos; a home ou casa, no caso de o cão se perder;
etc. O ilustrador reservou um lugar apropriado
para o spam, se o spam fosse representado por pulgas também teria ficado
interessante. O cão infográfico explica, de um moto engraçado e criativo, a
função dos termos tecnológicos ou do internetês. O cachorro sempre foi
considerado o melhor amigo do ser humano. A internet poderia ser
considerada a amiga da qual ficamos, a
cada dia que passa, mais dependentes no trabalho e lazer. Fiel companheira de
quase todas as horas, com exceção das horas em que, por qualquer motivo, não há
conexão. Ainda associando animais de
estimação e internet, milhares de
internautas têm usado a internet para ajudar os animais, seja denunciando maus
tratos, seja curtindo e compartilhando pedidos de ajuda e de adoção,
participando de comunidades que defendem os animais. Divulgando Blogs e Sites
que lutam pela causa dos animais. O problema, hoje em dia, é que existem
animais de estimação virtuais muito convincentes, que interagem aos afetos
feitos na tela touchscreen dos dispositivos moveis de última geração, e a atenção que uma criança ou alguém poderia dar a um
animal de verdade, acaba sendo
desperdiçada com um animal de estimação virtual ou pet virtual. Os cães, gatos
e papagaios virtuais, entre outros, não podem substituir os reais. Seria
interessante os personagens de esses
aplicativos incentivarem a adoção de um animal real. Eles podiam ensinar os
cuidados que se deve ter com os animais reais. Seria um modo de conscientizar
e estimular a adoção e proteção de animais. O mais impressionante dos animais
de estimação virtuais, e, ao mesmo tempo, preocupante é que itens virtuais
podem ser comprados (dinheiro real é gasto) para serem dados de presente aos
animais, entre outros gastos possíveis. Seria uma ideia louvável se diretores executivos (CEO) dessas grandes
empresas pudessem reverter parte desse dinheiro em doações em forma de ração,
remédio, etc. Parte desse dinheiro poderia ter como destino instituições idôneas
que cuidam de animais. Seria um preço pequeno a pagar por fazer milhões de
pessoas alimentarem, brincarem e cuidarem de animais virtuais ou pets virtuais,
ou app de animais virtuais. No passado, o TAMAGOTCHI (Bichinho virtual)
monopolizou muito do afeto e dedicação que poderiam ser dados a animais de
estimação reais. Atualmente, com os pets virtuais são possíveis as chamadas
compras em aplicativos com uso de moeda real, ou seja, comprar moedas de ouro,
usando dinheiro real. Imaginem que ao invés de 500 milhões de downloads do famoso gato falante virtual, fossem adotados 500 milhões entre cães, gatos e outros animais de
estimação reais.
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