Expectativa Versus Realidade.

        Esse efeito da modelo jogar o cabelo molhado para trás, usado na publicidade, principalmente, em comercias de shampoo na praia ou piscina. Vendo a imagem da esquerda, esse tipo de espiral formada lembra muito a sequência  proposta pelo matemático italiano, Leonardo Pisa, também conhecido como Fibonacci (lê-se "Fibonati"). Surgindo assim o retângulo de ouro e a proporção divina. Essa espiral pode ser observada na natureza na folha da bromélia e no caracol. O caracol não só leva a casa nas costas, mas também a sequência Fibonacci. O retângulo segue a relação entre comprimento e largura, o resultado dessa divisão é o quociente áureo 1,618, arredondado para 1,6. Claro que apesar de o cabelo crescer, ele não cresce na proporção áurea ou sequência Fibonacci, porém, quando jogado para trás, lembra muito a sequência. Por isso, a imagem fica muito agradável aos olhos. Analisando as duas imagens, o ângulo e a temperatura da água contribuem muito para o efeito final, na da esquerda, a temperatura agradável da água salgada e o perfil fazem o efeito ficar ótimo. Na da direita, o pânico causado pela água fria e a pose em ¾ não contribuíram para um resultado publicitário, mas seria bom para um filme de suspense, algo como: Pânico no Lago. O cabelo molhado jogado para trás não descreveu a espiral Finonacci. Lagos e água fria não são apropriados para comercias de shampoo. Embora os lagos sejam belos e bucólicos, eles não são muito explorados pela publicidade. A praia e a piscina são imbatíveis nesse sentido. Os lagos são mais para ser admirados, andar de pedalinho, ver a família de patos no lago, cisnes, fazer um piquenique às margens. É possível fazer um passeio num pedalinho em forma de cisne. Deve ser uma surpresa para os cisnes verem seus parentes gigantes feitos de fibra de vidro. O que seria um pedalinho em forma de cisne?. A mistura de um cisne e uma bicicleta?. Num mundo paralelo poderíamos imaginar os cisnes andando num carro de formato humano, na cidade. É verdade que algumas represas e lagoas, quando o calor fica quase insuportável, viram uma espécie de “prainha” improvisada de água doce. O mais triste é que nessa confusão de um dia quente de verão, pessoas acabam se afogando, geralmente, crianças num descuido de atenção dos pais. 

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