A internet caiu. A internet ainda não voltou. Eu caí de um
sala de bate papo etc. São expressões que, em geral, significam que nosso
computador, tablet, ultrabook, dispositivo móvel de última geração, estão sem
conexão com a internet. A internet não
vai embora, nem cai. O que pode haver são problemas com o servidor, provedor de acesso, problemas
técnicos regionais ou na área que a usamos. Há um tempo, vi uma definição que achei bem interessante,
era algo como: “A internet é a primeira máquina criada pelo ser humano que não
pode ser desligada”. Realmente, sendo
descentralizada, tal como foi concebida, quando ainda se chamava ARPAnet, em
1969, a bisavó da internet foi criada pelo departamento de defesa dos Estados
Unidos para se manter um meio de comunicação ou canal de comunicação funcional,
pelo menos tentar, depois de um possível ataque nuclear soviético. O estereótipo
do senhor sentando no banco da praça alimentando os pombos ou jogando dominó
não condiz mais com realidade. O número de internautas de todas as faixas
etárias só vem aumentando. As crianças
de hoje já nascem com um tablet na mão, só de pois de um tempo vão aprender
segurar uma lápis de cor ou canetinhas coloridas. A percepção do senhor da
praça só é tal como é, porque ele mesmo não está na internet, caso contrário,
ele não estaria ali para perceber que o parque voltou a ser bastante
frequentado. O moleque que correu até a o parque para dar a notícia que a
internet tinha voltando, mesmo sabendo onde o parque ficava, preferiu ficar em
casa esperando a internet voltar. Embora a tirinha seja tragicômica, ela
lança um questão: como conciliar nossa dependência profissional e de lazer ao
usar a internet com o mundo real, vida saudável, pratica de exercícios físicos
e sono de qualidade. A verdade é que a
maioria das pessoas fica muito irritada quando fica sem acesso a internet. Por
questões profissionais e lúdicas o aviso: “Não
foi possível conectar-se à internet”. É
irritante, frustrante, depois de correr para desligar o modem, esperar alguns
minutos e ligá-lo novamente, ler a mesma mensagem se torna ainda mais
irritante, torna-se insuportável. Ligar para o provedor, reclamando. Aguardar até que a internet
volte, ou melhor, que nosso computador volte a fazer parte da grande rede. Verdade que há um exagero na tirinha, mas
pode mesmo chegar o dia que restaram poucas pessoas nas praças e parques.
Enquanto existirem os pombos, cães (que precisam ser adotados), as estátuas ou
busto de ilustres pessoas que já se foram, as praças não ficaram sozinhas.
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