No meio do caminho tinha um tronco, tinha um tronco no meio
do caminho. E agora, Pintor de Faixas?. Só misturando os dois poemas de Carlos
Drummond de Andrade: “No Meio Do Caminho”; “José” para tentar explicar essa
cena. Na verdade, usando da licença poética, troquei a pedra pelo tronco e o
José pelo Pintor de Faixas. Se eu soubesse quem fez tal calamidade, colocaria o nome
dele.. Se Carlos Drummond de Andrade passasse nessa rua,
talvez o que chamaria sua atenção não seria o tronco, nem nome algum, ele faria
um poema, senão o melhor, sobre a preguiça. Caso fosse um tronco de árvore
pesado, não teria como movê-lo, então, deveria ter suspenso o trabalho até que uma
equipe viesse remover o pesado tronco, mas, o tronco, além de não ser pesado, está podre. Não
custava nada arrastá-lo do caminho para que linha branca, a faixa, continuasse
reta. Quem estava fazendo a sinalização horizontal, a linha branca,
simplesmente contornou o problema, nesse caso, contornar o problema foi a pior
solução encontrada, foi o pior sentido da expressão: “contornar o problema”. Ele deve ter pensado que por ser um trecho
meio isolado, sem muito fluxo de carros, meio perdido, ninguém ia perceber,
dificilmente o supervisor ou superior percorreria todo o trecho para ver se o
trabalho de pintar a sinalização de trânsito foi feito como deveria. Se ele cometeu
essa negligência na sinalização horizontal, podemos imaginar o que não fará se
for responsável pela sinalização vertical:
as placas fixadas em poste ou suporte vertical em rodovias, avenidas e ruas.
Eu não sei a origem da foto. O que eu posso afirmar é que a negligência, preguiça,
não tem nacionalidade. Existem bons e maus profissionais em todas as áreas, na foto do post, vemos o exemplo de um péssimo profissional.
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