Esse
é o tipo de conselho muito útil, principalmente, quando tentamos alguma empreitada inédita. Por sorte,
graças a internet, podemos consultar
tutoriais, assistir aos videos de como realizar pequenas tarefas ou reparos,
com dicas e macetes de profissionais competentes. Os americanos, em geral, são adeptos do "faça você mesmo" aos fins de semana, funciona muito bem com um hobby ou passatempo, embora, no caso do Ursulão da turma do Pica-Pau, esses consertos "faça você mesmo" terminavam em verdadeiras catástrofes. No tempo do Ursulão não existia a internet, bom, existia a ARPANET, 1969, considerada a Mãe da Internet, era usada para fins militares, era um sistema de comunicação que, em tese, funcionaria mesmo depois de um ataque nuclear soviético, era o auge da guerra fria. A rede de comunicação continuaria funcionando, mesmo que partes dela fossem destruídas. Voltando ao post, obviamente, a foto do post não
trata apenas de pequenas reformas ou
consertos. Começar alguma coisa pode se estender a ideia e conceitos de
relacionamentos pessoais e profissionais. A verdade é que algumas coisas são
começadas e fogem totalmente ao controle com desdobramentos imprevisíveis. As
pessoas se sentem levadas por uma enxurrada de acontecimentos imprevisíveis,
tentando se agarrarem em algo que boia para escapar dessa situação. Do
profissional para o pessoal, muitos relacionamentos são começados, alguns
terminados, outros mal resolvidos ou mal terminados. O conselho da frase é
muito útil, desde que possa ser aplicado em algo que podemos saber ou aprender
como terminar, seja por aprender com erros dos outros, seja como exemplos de
algo bem sucedido que tentaremos reproduzir. Em muitos outros casos, seremos
igual a um timoneiro de um navio que começa uma viagem no mar calmo, mas,
enfrenta tempestades, tem que desviar de obstáculos e tentar conseguir terminar
a viagem num porto seguro ou terminar como náufragos à deriva no mar de
erros das coisas mal terminadas. O método da tentativa e erro só é útil em
casos específicos. Pensado na foto que ilustra esse post, eu pensava numa
saída, talvez se ele voltasse de costas pintando as marcas da pegada resolvesse, em termos, mas, mesmo depois de seca, é muito provável que não ficasse uniforme. Ele acumularia tinta na
sola do sapato, até chegar a parte que estava começando a secar, e ficariam alguns marcas mais realçadas como pequenas áreas de uma segunda demão de tinta dada. A lição
que fica, pelo menos no caso da pintura, é que na próxima vez, ele terminará a
pintura de costas para a porta. Noutras situações as pessoas nem sabem o porquê começaram algo e não têm a mínima
ideia de como vai terminar. O imprevisível e as variáveis atrapalham esse
planejamento, então, vem a famosa conclusão ou lamentação: Se eu soubesse que ia terminar
assim, nem tinha começado. Como na ficção, o final ou término pode ser feliz ou
infeliz. Pode-se lembrar, no caso dos reparos e consertos, da máxima: fez errado, faz duas vezes ou até três ou quatro.
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