RELÓGIO, O TEMPO PSICOLÓGICO

    Embora haja um tempo mensurado com bastante exatidão, pelos relógios atômicos, não resta dúvida de que, como sentimos a passagem do tempo, é muito pessoal. Basta algum compromisso com hora marcada, e lá vamos nós, na antiga relação, cheia de conflitos, entre relógio e humanidade. Todo ser humano nasce livre, mas, torna-se escravo do relógio, algumas horas por dia, seja no trabalho, estudo. Estranho é que na hora que estamos nos divertindo o tempo passa tão rápido. Mas, o que se ouve muito as pessoas reclamarem é que o tempo anda curto, tempo principalmente para o lazer. Ainda mais hoje, com as famosas redes sociais, um dia de 24 horas passou a ser pouco tempo, aquela aritmética de 8 horas para dormir, 8 horas para trabalhar, 8 horas para o lazer, é pura utopia. Entre deslocamento e volta para o trabalho, é tirado 4 horas do lazer, mas, horas de sono mal dormido, algumas outras. Onde está a parte das 8 horas de lazer cravadas?. Com a nova lei em vigor que dá o mesmo direito aos trabalhadores que trabalham em casa, os mesmos direitos trabalhistas. As empresas começarão a entender que o tempo de deslocamento de ida e volta do trabalho, é convertido em bem-estar do funcionário, o que resulta também em eficiência para a empresa. Várias empresas de renome já aderiram.

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